28.9.11

Só quero saber do que pode dar certo.

-"Não é o meu país

É uma sombra que pende

Concreta

Do meu nariz em linha reta

Não é minha cidade

É um sistema que invento

Me transforma

E que acrescento

À minha idade

Nem é o nosso amor

É a memória que suja

A história que enferruja

O que passou

Não é você

Nem sou mais eu

Adeus meu bem

Adeus! Adeus!

Você mudou, mudei também

Adeus amor! Adeus!

E fui!"

22.9.11

Metade cheio.

As coisas são como são.

Cada dia um leão, cada dia um sentimento, cada dia uma troca.

E quando um vazio enorme parece tomar conta...

Umas palavras vem, mais trocas vão...

E o copo, que era só metade vazio e não vazio por completo,

Plim! Parece metade cheio.

E a vida me brinda com surpresas sempre

E o sentido, o famigerado sentido?

Talvez o vazio seja enfim tentar encontrá-lo.

13.9.11

L'amour pas pour moi.

Pourquoi faire ce tas de plaisirs, de frissons, de caresses, de pauvres promesses ?

Um dia acordou e não quis mais brincar.

5.9.11

Os meus traços de chuva

"Nada do que fui me veste agora

Sou toda gota, que escorre livre pelo rosto..."