30.3.13

After all

"Chew every word to prevent what I know
From slipping right out of my fingers
Out of control, I don't know where to go
'Cause you were my map when I found you

Oh this could get lonely
After all, after all.."


24.3.13

O prumo e o peso

Uma amiga me mandou essas constatações em forma de poesia.. dizia assim:

"Song
The weight of the world
is love.
Under the burden
of solitude,
under the burden
of dissatisfaction
the weight,
the weight we carry
is love.
Who can deny?
In dreams
it touches
the body,
in thought
constructs
a miracle,
in imagination
anguishes
till born
in human--
looks out of the heart
burning with purity--
for the burden of life
is love,
but we carry the weight
wearily,
and so must rest
in the arms of love
at last,
must rest in the arms
of love.
No rest
without love,
no sleep
without dreams
of love--
be mad or chill
obsessed with angels
or machines,
the final wish
is love
--cannot be bitter,
cannot deny,
cannot withhold
if denied:
the weight is too heavy
--must give
for no return
as thought
is given
in solitude
in all the excellence
of its excess.
The warm bodies
shine together
in the darkness,
the hand moves
to the center
of the flesh,
the skin trembles
in happiness
and the soul comes
joyful to the eye--
yes, yes,
that's what
I wanted,
I always wanted,
I always wanted,
to return
to the body
where I was born."

--Allen Ginsberg

21.3.13

That is that!

I love your personality
But I don't want our love on show
Sometimes I think it's insanity
Boy the way you go

With all of the girls on the corner
Oh baby, you're the latest trick
Oh, you seem to have their number
Look they're dancing still

I don't wanna dance

Dance with you baby no more
I'll never do something to hurt you, though
Oh but the feeling is bad
The feeling is bad

Baby now the party's over
For us, so I'll be on my way
Now that the things which moved me
Are standing still

I know it's only superstition
Baby, but I won't look back
Even though I feel your music
Baby that is that

Mulheres e as batalhas invisíveis

Acho interessante a vida das mulheres que desejam homens, eu estando dentro desse pacote. Cada vez mais me espanto com a resignação que elas tem pra conquistar o outro, agradá-lo, esperá-lo, entendê-lo a muito muito custo, e na maioria das vezes sem conseguir. É certamente cômico, e por vezes trágico. Trágico porque eu admiro essas figurinhas, todas complexas até seu último fio de cabelo, inteligentes, entregues para todo o sentimento do mundo, ainda que relutem tantas vezes. São verdadeiras guerreiras, em batalhas as vezes invisíveis, daí a tragédia. Estão sempre a campo, lutando bravamente, desbravando todos os tipos e tamanhos, despedaçando-se e recompondo-se infinitamente - seus corações tem incontáveis vidas, isso é fato. Admiro esse batalhão de guerreiras, mas me entristeço pelas peleas invisíveis. Afinal, o outro tantas e tantas vezes não quer a aventura e o esforço da batalha, e se vê a vagar por aí desatento.. enquanto as moças se lançam, se enroscam, se esfolam morro abaixo...sozinhas! É mesmo tragicômico.
Sendo uma que busca em inúmeros momentos a simplicidade de pensamento e atitude - essa que vejo nos tais homens tão frequentemente, ainda assim admiro as damas, nós, loucas e intensamente entregues a todo amor, toda prova, seres pensantes incansáveis, e atuantes também, sem nenhuma simplicidade nisso. Há que se lançar mesmo na batalha. Pra ter a perder, é preciso coragem.
É preciso chuva para sorrir...

14.3.13

E que venham os sinos...!

Verdade, uma ilusão vinda do coração....a música começava assim, e assim ela também pensava...e assim ela se sentia.
Todas aquelas histórias, aquelas ideias malucas, aquelas conversas amigas da semana, ela descobriu que diziam isso. Na essência, diziam que o coração manda na história....ele conduz as pessoas, as atitudes, e se ele não cumpre esse papel, temos só fatos vazios, vivências, seqüência de atividades dignas de uma reta e seca ata de reunião. Já disse Benjamin, não teriam sido experiências. Sem a expressão do afeto, sem o colorido que o coração pinta em todas as coisas.
Não importa o que é, importa o que se sente que é, foi isso que eu descobri. Não se sabe ainda se o melhor não é ter mais razão, terra firme e atas de reunião, o que se viu aqui nesse cantinho que olha pro mundo foi a importância que o sentir tem na vida das pessoas, e o sentido que a emoção dá para tudo no mundo.
É difícil conviver com esse colorido louco sim, nada linear, uma confusão de interpretações entre o que acontece e o que pra gente, ali dentro, acontece. Mas tem um lado mágico, da situação pequena e simples que o coração se encarrega de fazer maravilhosa de um jeito muy especial!

Há que se conviver com essa verdade-ilusão... pra sorrir quando o coração leva aquele abraço, aquele beijo, aquele carinho pra memória... e pra chorar se o coração tiver mesmo que se render aos fatos...quando vem chatos, secos, retos, frouxos.
E a Marisa me cantou assim..e que venham os sinos a qualquer hora, estejamos preparados! ;)

"Verdade - uma ilusão
Vinda do coração
Verdade - seu nome é mentira
Eu posso te fazer ouvir
Milhões de sinos ao redor
Eu posso te fazer canções
O amor soa em minha voz
Eu posso te fazer sorrir
Meus olhos brilham para ti
E os pés já sabem onde ir..." (M.Monte)

4.3.13

Da Clarice, para os desafios razão-emoção ;)

Acho que só a Clarice pode entender uma alma ou coração confuso... as intermitências entre razão, sentimento, fé, loucura e lucidez.
Uma vez ela disse assim:

“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.” - C.L.