30.9.14

Quirogando e aventurando

SINCRONIA
Aventura de viver

Às 19h50 de domingo 28-9-14 a Lua que cresce ingressou em Sagitário e está em quadratura com Netuno, sextil com Sol, conjunção com Marte, trígono com Urano e Júpiter até 0h29 de terça-feira 30-9-14, horário de Brasília. No mesmo período, Vênus ingressa em Libra.

Em algum momento terás de abandonar todas as reflexões que fazes em busca daquilo que chamas de autoconhecimento, terás de abandoná-la porque te enamoraste de teus raciocínios e esses te amarram a um jogo dialético de perguntas e respostas em que te parece conhecer, mas que te prendem.

Abandonar, mesmo que temporariamente o encanto do autoconhecimento te permitirá ser quem Tu és com espontaneidade, pois enquanto queres saber quem Tu és, deixas também de ser quem Tu és para pensar sobre o ser, o que é legítimo, do ponto de vista humano, mas não como uma atividade principal.

Vida é aventura, Vida é atirar-se, Vida é errar por tentar, erguer-se novamente e errar continuamente até perceber onde Tu és com mestria.

Qualquer ser humano, sem exceção, possui uma graça, não há ninguém excluído, alguns, mais agraciados, possuem várias e exalam carisma por todos os poros. 
Porém, mesmo os que pareçam, à primeira vista, desafortunados, possuem uma graça e podem explorá-la para que venha a se manifestar em primeiro plano. Viver não é uma questão de comparar-se, é fazer o necessário para que a talvez única graça se manifeste sem limitações.

Porém, isso não acontece automaticamente, é necessário atrever-se e deixar de lado o pudor, o temor de receber críticas. Essas virão, com certeza, mas a graça manifesta será sempre maior.

Não precisas de longas e tediosas reflexões para reconhecer tua graça, mas de ação, de aventurar-te porque a Vida é vida é nada além disso.

A emoção te guiará melhor do que o raciocínio, pois enquanto te emocionas não te distancias de ti, como acontece quando reflexionas, quando te desdobras sobre teus próprios pensamentos para observá-los. Isso também é bom, mas pouco apropriado para este momento, que requer mais espírito de aventura e menos pudores.

9.9.14

Una canción me trajo hasta aqui

Se um dia eu cheguei aqui, foi com todas as canções e os causos que dariam tantas outras mil canções pra me levar até onde eu cheguei. E a gente chega, e parte, às vezes volta, às vezes não olha pra trás, ou olha fixo... e parte de novo.
As canções não param  e se me trouxeram até aqui, ainda levarão mil vezes adiante.

Do Drexler, do meu corazón, pra vida:



















Varias primaveras atrás
El viento cambió,
Y una canción me trajo hasta aquí.

No fue más que un signo sutil
Que luego creció,
Y una canción me trajo hasta aquí.

Antes, antes en aquel otro mundo distante,
Tiempos de otro cantar.
Lejos, lejos con la mirada en otros espejos,
Sin darme cuenta un día eche a andar.

Con un entusiasmo infantil
Que dura hasta hoy,
Una canción me trajo hasta aquí.


Fui dejando versos detrás
Renglón a renglón,
Una canción me trajo hasta aquí.

Antes, antes en aquel otro mundo distante,
Tiempos de otro cantar.
Lejos, lejos con la mirada en otros espejos,
Sin darme cuenta un día eche a andar.

Link: http://www.vagalume.com.br/jorge-drexler/una-cancion-me-trajo-hasta-aqui.html#ixzz3CqHPnIFu

2.9.14

Libertando gargantas e corações.

Outro dia li sobre comunicação não violenta. E sobre empregar emoção nas palavras e intenção. A intenção real que a gente quer passar e que sente. E não ficar se embromando, se enrolando ou tendo reações ora histéricas, ora irônicas ou até agressivas que perdem o real sentido do que se queria expressar.
Tenho tentado empregar isso no dia a dia. Nunca serei uma "buddha", a que leva umas patadas e responde com toda a calma do mundo, ou a que nunca se esquenta e acaba falando a mais ou do jeito que não deve, provocando a irritação ou resposta agressiva do outro, ou mesmo repulsa. Isso pode e vai me acontecer muitas vezes. Mas, no pouco que tenho usado as tais técnicas ou intenções reais na comunicação, me parece já uma ótima tática. Um outro paradigma de comportamento.
Falar com a emoção e intenção real tira uma sensação de repressão, de que a gente estrebuchou e continua engasgada, às vezes triste, injuriada, com raiva, ou meio insatisfeita. A intenção real nas palavras é libertadora, é amigável, traz afeto. E acho que por isso traz uma sensação de paz interna, e há de trazer para o outro que ouve ou lê. Ainda não sei do outro, mas percebo menos repulsa e agressividade. A gente mobiliza o que sente em nós e o que o outro sente de verdade também.
Pode ser que meu otimismo esteja bombando em pensar sobre essa comunicação como uma solução pra conflitos, desentendimentos, brigas e discussões, nessa sociedade maluca das redes sociais e tecnologias de velocidade de um raio. Pode bem ser. Mas prefiro acreditar que não, e que isso é um caminho.
Enfim, é importante no falar, sentir. Viva a empatia.