14.9.12

Pies descalzos, sueños blancos.

Às vezes o que eu sinto não tem nome. Incertezas. Que difícil estar sempre na corda bamba, ou tentando remar pra um lado sem saber se a canoa te acompanha, vai contra a corrente ou racha no meio.

Às vezes o que eu sinto não tem nome. E por que sempre tem que ter? Por que buscar definição pra tudo? Ainda mais pra sentimento, que é furacão, chega e toma conta, sem pedir licença pra entrar, ficar ou ir embora.

E às vezes o que eu sinto não tem nome mas eu sei. Sei que uma música pode me fazer chorar, que um amigo é coisa rara e coisa linda. Aliás, sei que tem tanta gente linda caminhando nesse mesmo mundo doido que eu vivo, que dá muito gosto de ver! E de ouvir e de ler sobre essa gente.

Sei que esse mundo não foi feito na medida pra mim, não mesmo! E nem eu tô muito pronta pra ele.

Mas eu tô pronta pra me emocionar...todo dia, sempre. E é isso o que eu mais sei...que cada um que me emociona, pinta o meu dia de outra cor. Às vezes meio cinzento, todo cheio de ausência, melancolia e saudade.
Mas às vezes tem aquele que aparece pro seu dia, em palavras, em música, em arte, via satélite ou ao vivo e a cores que faz o meu dia azul, azulzinho. Um azul lindo que nem vai importar se estiver chovendo.

Então vem, chega junto e me emociona. Que pra isso tô sempre pronta. Sempre. Ainda bem!

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